quinta-feira, 27 de setembro de 2007

SANTOS PROTETORES

Orquestra de araras, Festas de orquídeas.
Estufas com efeitos vitais; Josés e meninos.
Fotossínteses em meio a flashs.
Crianças brincam, Corre cotia.

Ninfa nua, canto da natureza.
Francisco de Assis, recanto.
Árvores meditam longe do machado
Das almas carentes de Machado.

Famílias passeiam fora da jaula.
Pássaro formoso, cauda aberta em leque.
Macaco Aranha. Arranha-céus. Monopólio.
Deus proteja o Orquidário!

Publicado também no jornal "Página Dois" (http://www.paginadois.com/conteudo.php?c=3990)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

REVISTA POETIZANDO - EDIÇÃO DE PRIMAVERA

O lançamento da Edição de Primavera da Revista Poetizando, realizado na última sexta, dia 21, na Aliança Francesa, foi simplismente maravilhoso.
Além da qualidade e do bom gosto do casal Walmor e Eunice, os editores da revista, o recital poético foi confortante no sentido de percebermos que a nossa cidade de Santos não está literalmente morta.
Para mim é sempre motivo de orgulho ter meus textos publicados neste exemplo de amor à literatura. Como nos ensinou nosso conterrâneo Plínio Marcos: onde houver autoridade não pode haver criatividade. Eis um exemplo de liberdade a favor da criatividade.
Para quem quiser conhecer melhor, deixo abaixo o link do blog da publicação, mas advirto:
O blog é apenas um aperitivo, pois a beleza do trabalho artesanal que a revista contém não pode ser reproduzido na máquina. Afinal, a Poetizando é uma revista humana.

http://revistapoetizando.blogspot.com/

Parabéns aos meus queridos, Walmor e Eunice.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

COMENTANDO COMENTÁRIOS (NOSSA FORMAÇÃO)

Divergentes e complemantares!
Assim foram os comentários do texto "Nossa formação".
Os comentários de Leonardo Machado, Celso Lungaretti( http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/, eu recomendo!!!), Wagner Alencar e Walmir Carvalho( http://walmir.carvalho.zip.net/) complementam( e até elucidam,de certa forma) de maneira inteligente e perspicaz o texto que escrevi. Obrigado amigos.
Zilmara(sempre presente,sempre forte!) e Talita exprimiram bem o sentimento que nos abate em relação às multiplas verdades criadas. A força yin me comove sempre...
Douglas botou lenha na fogueira política...
Enfim, fico feliz pelo meu texto ter colaborado para essas reflexões. Comentar não é pecado!!!
A intenção é essa: despertar (não fabricar) opiniões.
A união é a nossa força!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

NOSSA FORMAÇÃO

Vamos falar de nós.


O senador Renan Calheiros continua senador e ocupando a presidência do senado. Pelas esquinas ouvem-se lamúrias e reclamações acerca da estrutura política do País e do comportamento de nossos governantes. E uma pergunta não cala: quem são os inocentes?


Até que ponto não somos cúmplices da estrutura que perpetua o nosso País no paradigma de não ser um País sério? Nem o senador Renan nem os senadores que votaram pela sua absolvição estão lá por nomeação. Foram todos eleitos. Eleitos por uma população que vê beleza em não se interessar por política. Eleitos por uma população que vota com displicência, como se as eleições tivesse a mesma importância que qualquer enquete boboca que as TVs e a internet promovem todos os dias. Perdão; algumas pessoas refletem mais para escolher o vencedor de qualquer reality show que para votar para senador.


Se Renan Calheiros fosse cassado estaríamos todos (orientados pela mídia atordoante e seus sorridentes jornalistas) com a sensação de dever cumprido. No entanto, os corruptores continuariam com seus esquemas; as leis de trânsito continuariam sendo ignoradas (existe no mundo moderno alguma demonstração maior de barbárie que o trânsito brasileiro?); os cidadãos de bem continuariam comprando objetos roubados; as oficinas de desmanche de carros roubados continuariam vendendo suas peças para exemplares pais de família; as faculdades continuariam trocando diplomas por dinheiro e nas próximas eleições mais um show de displicência seria apresentado nas urnas. E todos nós teríamos a certeza de que as coisas (é verdade, Drummond: são tão fortes as coisas!) estariam melhorando, como se a (des)moralização de um país dependesse de uma cassação.


Pergunto: qual seria o grande avanço? Presidentes já tiveram o mandato interrompido, inúmeros deputados e senadores já foram cassados, já tivemos CPIs para todos os gostos e preferências, e o que mudou? O Brasil continua sendo a Eldorado de Glauber Rocha, com seus Diaz, suas Explints, seus Vieiras e seu eterno transe. Se nada mais sério acontece como reação ao descaso com que os interesses do País são tratados por nossos legisladores é porque no fundo, bem lá no fundo, sabemos que somos farinhas do mesmo saco. Se uma reavaliação moral, uma revolução de valores, não acontece é porque sabemos que o descaso deles é também o nosso; é porque para nós, assim como para eles, o interesse comunitário está sempre abaixo dos interesses pessoais.


A festa de bandeiras com guerra e Cristo na mesma posição, que Glauber julgava não ser mais possível continuar, ainda é a nossa mais perfeita alegoria. Sempre um escândalo precedido e precedendo o descaso. Sempre o mau gosto, a ganância e ignorância da elite monarca (não se iludam, eles não cansam), sempre a subserviência e o entreguismo da mídia catequista, sempre o messianismo preguiçoso da classe média bandeirante e sempre a ingenuidade e impotência da fé das massas selvagens. Essa é a nossa cara. Esse é o nosso negócio. Há quarenta anos um gênio do cinema retratou os descaminhos desse jogo insano e, há vinte, um poeta da música popular, armado de nojo e mágoas, aconselhou-nos ir à luta. O jovem cineasta morreu e o jovem poeta também. E tudo permanece intocável. Como se nada nunca acontecesse. Como se estivéssemos parados em um tempo estático em que os acontecimentos diários se desfazem ao anoitecer e no dia seguinte tudo volta para o lugar onde estava, cada qual no seu canto e em cada canto uma dor, para repetir-se. Sem passado e nem futuro. Sem remorsos e nem perspectivas. Apenas a falsa paz sem voz.


Como diz o ditado: há males que vêm para o bem. A não cassação do senador Renan é uma ótima oportunidade de pararmos um dia, não para dizer que cansamos, mas para fazer um mea-culpa e analisarmos o quanto cada um de nós abandonou os interesses do nosso País para satisfazer nossas mesquinhas ambições sem percebermos que nós, o povo, somos a única força capaz de mudar a História.


Se não começarmos por nós mesmos, por livre e espontânea vontade, a construção de um país decente, nenhum messias o fará por nós.

* Publicado também no jornal "Página Dois" ( http://www.paginadois.com/conteudo.php?c=3966)

USE - ME (Bebel Mendonça/ Leandro Rodrigues)

Abaixo posto um poema que a tradutora,poeta e acima de tudo minha amiga, Bebel Mendonça enviou-me, pedindo para mudar o que achasse necessário. Como não vi necessidade de mudar nada (achei belíssimo), decidi dar o título e incluir uma segunda parte.


USE-ME

Não,não atente para o que digo
capte nas entrelinhas do meu silêncio,
meu mais capcioso silêncio,
é sempre ele que fala por mim.
Não,não atente par o que digo,
veja o que faço
o que tenho feito
e o que deixo de fazer.
Não,não atente para o que digo.
veja pra onde levam meus passos.
Palavras são de dizer, intencionais ou não.
Palavras ficam ou vão
se dissipam no tempo
que me interessa é o ato
esse sim é perene
indelével
a palavra é de todos
o sentimento é de umsó
um unicamente.

Sim, use-me em ti
Objeto direto
Abstração do concreto
Língua e lábios,
Labirinto, palavras.
Use-me
Até que eu perca os sentidos
Os cinco
Cínicos
Oníricos, Lirismo gestual
Use-me sem sentido
Sentindo
E eu uso-te são
tesão.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Comentando comentários (VIDA)

Excelentes, na minha opinião, os comentários postados por Zilmara e Walmir sobre o texto "VIDA".
Zilmara usou o texto como um espelho para as angustias e anseios de sua vida e espero que isso traga resultados positivos, afinal a minha finalidade é acrescentar algo positivo para os leitores dos meus textos; Walmir procurou as bases filosóficas que me inspiraram a compor o texto, e talvez tenha encontrado. Os textos socráticos de Platão realmente "fizeram a mina cabeça". No que se refere à preguiça, confesso-lhe que ela está bem presente no meu processo de criação atual.
Quanto ao comentrário de Fabio Lobo: poderia ser de um fã se não fosse de um amigo. A amizade leva-nos a enxergar com lente de aumento as qualidades de nossos amigos. O texto "TESOUROS DA JUVENTUDE" está arquivado no longínquo mês de julho, sua apreciação já é uma vitória para um texto que eu considerava natimorto. Postarei o comentário abaixo do texto.
Enfim, comentar não é pecado. É sempre agradável perceber que ainda existem pessoas que expressam suas opiniões.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

VIDA

- “ Viver é sofrer.” Sabe rapaz, quando Schopenhauer me disse isto, eu era garoto, muito garoto. Uma criança. Aliás, ele não me disse diretamente, disse indiretamente para um tio meu, que achou genial e decidiu repetir em todas as conversas. Foi em uma das conversas dele com meus pais que eu ouvi. E fiquei impressionado. Não porque fosse alguma novidade, até porque não era. O padre toda semana falava pra gente que o mundo é um vale de lágrimas e que Paraíso só depois da morte e olhe lá. Mas, dito desta forma enfática impressionou muito a criança que eu era. Viver é sofrer. Sabe garoto, até hoje, depois de tantas coisas, depois de perceber que não é bem assim, essa frase parece que ainda ecoa na minha cabeça...

- Quantos anos o senhor tem?

- Hahaha...Eu sei lá... Quantos anos você tem?

- Eu tenho vinte e dois. Na verdade vinte e um, completarei vinte e dois no mês que vem.

- Isso é o que você acredita. Por isso faz sentido pra você. Pra mim não quer dizer nada. Se ainda nos guiássemos pelo calendário romano você já estaria com vinte e cinco, e sabe que diferença faria? Nenhuma. Portanto, se você dissesse vinte, quarenta, dez ou sessenta seria a mesma coisa para mim...

- Mas, quanto mais os anos passam mais sabedoria adquirimos...

- Por quê? Já sei, porque alguém te disse isso e você acreditou. Agora eu te pergunto: Você acha que a vida, por si só, ensina alguma coisa a alguém?

- A vida por si só, não. Mas, a vivência...

- Vivência. Ótimo termo. Sabe garoto, quando eu era jovem eu ouvia tanta besteira vinda de pessoas que teoricamente tinham mais vivência que eu que se tivesse acreditado neles talvez estivesse choramingando para você as merdas que me aconteceram. Mas, eu era diferente de você. Eu questionava. E questionando percebi que eles não tinham resposta para perguntas que fugissem do roteiro. Daquilo que fosse além do que eles aprenderam a pensar. E sabe por quê? Porque a cabeça deles não raciocinava. O cérebro servia apenas de depósito para raciocínios pré-concebidos. Idéias prontas que eles absorviam e arrotavam como se tivesse raciocinado aquilo. É por isso que qualquer jerico quando atinge certa idade passa a bradar suas asneiras como sendo verdades absolutas para outros jericos que sem raciocinar tomam aquilo como parâmetro e por aí vai. E eu te pergunto: Que diabos é a tal vivência, se eles nunca olharam para a vida? É por isso que a idade não me vale de porra nenhuma, entendeu? Porque um dia, dois, uma semana, um ano ou coisa que o valha não acrescenta nada a ninguém. Repetir o que já foi dito, sem usar o raciocínio, sem procurar entender o sentido das coisas, é rodar em círculo e isso pra mim não é viver, portanto, não traz nenhuma vivência.

- Mas, e aquilo que lemos?

- Ah, meu caro. Ler não significa aceitar, sem questionamento, as verdades do autor. Eu já li tanta baboseira com o rótulo de clássico que se tivesse aceitado tudo aquilo eles teriam inutilizado o meu cérebro. Alguns autores mudaram minha vida, minha forma de ver o mundo. Mas, eles só conseguiram isso porque eu os questionei antes de concordar com eles. Caso contrário continuaria o mesmo, com a única diferença que as palavras deles ficariam se misturando com minhas velhas idéias como se fosse um polimento, cuja única função seria dar ao velho a impressão de novo. Mas, preste bem atenção: eu questionei todos eles. Ninguém me doutrinou. Quando eu era uma criança me ensinaram que a vida é um vale de lágrimas, depois meu tio aceitou a filosofia de que viver é sofrer e tentou me fazer acreditar nisso, eu não acreditei. E sabe o que aconteceu? Eu sou um homem feliz. Apaixonei-me, fui feliz; casamos, fomos felizes; meus filhos nasceram e fomos ainda mais felizes; enviuvei e sou feliz.

- Não sofreu com a morte da sua esposa?

- Por que deveria? Como escreveu o meu querido poeta: A dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Ela foi a mulher da minha vida, nosso amor está perpetuado em nossos filhos, netos, bisnetos e o que mais vier pela frente. Vivemos uma estória maravilhosa e ela terminou a vida de maneira esplendorosa. Qual é o motivo de sofrimento?

- É... O senhor deu sorte.

- Sorte. É uma boa palavra. Eu também a usaria se meu cérebro fosse mais preguiçoso. Mas, se eu te contar a minha vida talvez você perceba alguma coisa além de sorte.

- E a sua vida profissional? Como foi?

- Vida profissional? Eu não conheço. Minha vida é só esta, se tem outra eu não conheço.

- Você falou da sua vida sentimental e eu me interessei em saber também sobre a profissional. Qual foi a sua profissão?

- Ah entendi. Desculpe, é que pra mim a vida é uma só. Mas, minha vida inteira foi maravilhosa. Eu trabalhei como projetista de cinema, foi sensacional. Assisti fitas inesquecíveis e mais de uma vez. Lembro-me até hoje de uma cena de “Um bonde chamado desejo” que a personagem de Vivian Leigh diz que a morte é o oposto do desejo. Essa frase talvez explique porque a personagem dela sofre tanto. Para ela viver era sofrer.

- Não entendi. Eu concordo com a frase dela. Pra mim viver é isso, é sonhar e correr atrás dos sonhos. Não vejo conexão nenhuma com sofrimento.

- Eu vejo. “Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.” Talvez o Drummond concordasse comigo... Mas, de qualquer forma, boa sorte. Espero que você realize seus sonhos...

- No que depender da minha determinação, eles serão todos realizados. Formo-me ano que vem e já consegui um estágio em uma empresa de grande porte. Aquele carro estacionado lá fora é meu, comprei com o meu dinheiro. Muita gente pensa que foi presente de minha mãe, mas não. Comprei com o meu dinheiro. O senhor nunca tentou a carreira de cineasta ou de ator?

- Não.

- Por quê? O senhor, pelo visto, adora cinema...

- Porque não sou artista. Muita gente pensa que gostar de arte é ser artista. E o que acontece? A falta de talento deles achincalha a arte que tanto admiram. Isso quando não confundem entretenimento com arte. Arte é arte. Emprego é emprego. Eu poderia trabalhar numa locadora de filmes, com certeza seria mais útil que esses corpos jovens que confundem cinema com vídeo game. Para você admirar a arte é preciso refinar sua sensibilidade. A apreciação artística é feita muito mais pelo coração que pelo cérebro. Mas, o pouco que sabem, eu diria quase nada, para eles é mais do que suficiente. E eu...sou um velho.Deixa pra lá.

- Juliano, não presta muita atenção no que o meu pai fala porque ele só gosta de provocar.

- Fica tranqüila, Dona Clara. Estamos nos divertindo muito.

- Sabe garoto, no princípio me trataram como rebelde, depois me tomaram por sonhador e agora por débil mental. Veja você, eu que nunca alimentei sonhos, nunca “corri atrás” era o sonhador, agora sou o esclerosado. E a tal vivência? Ela só vale quando vai de encontro ao pré-definido. A vivência é louvável quando um senhor prega como lição de vida tudo que desde criança já tinha como verdade. A vivência só vale para quem reforça o senso comum, qualquer coisa fora disso é esclerose. Não é engraçado?
Diziam que a felicidade acabava junto com a infância; depois que o sofrimento vinha com a paixão; mais tarde que o casamento matava a felicidade do amor; depois que os filhos me fariam pagar pelos meus pecados (os pecados a que se referiam era a minha felicidade); depois que a minha velhice seria infeliz e agora me dizem que terei uma morte terrível. Alguns apostam que irei para o inferno. Sofrimento eterno. O preço que pagarei por não acreditar no vale de lágrimas do padre. Mas, pergunte pra minha filha o legado que nós a deixaremos. Se conhecer meu filho Nelson ou o Glauber pergunte a eles também, ou à minha neta. E sabe o que eles responderão? Que ninguém comprou ninguém, nem ninguém se interessou em aprender como se vender, que existe uma coisa nesta família muito mais concreta que os seus planos para o futuro. Sabe o que é isso? Talvez não saiba. Chama-se amor. E amor não vem dos sonhos. Você não corre atrás. Ele é um sentimento. Muito mais forte que a vida, que todas essas baboseiras que você acredita que farão da sua vida algo que preste. É o que me faz ter certeza de que não sou um viúvo e sim um homem que ama e é e sempre será amado.

- O senhor acredita em vida após a morte?

- Acredito na vida. Quando eu trabalhava como bibliotecário, li um livro de Herman Hesse chamado “Sidarta” que diz que a vida é como um rio, que está sempre em movimento, na nascente e na foz ao mesmo tempo. E a foz, rapaz, pode ser um outro rio, um mar, mas nunca o fim do fluxo, do movimento. Gostei da definição. Aliás, foi nesse emprego que percebi que o meu tio estava equivocado, mas o Schopenhauer talvez estivesse certo.
Agora vou embora, já está me dando sono. Luísa já deve estar terminando de se vestir. Ouça o que ela tem a dizer, é uma garota com muita sabedoria. Aprendo muito com ela. E lembre-se: quando Giordano Bruno afirmou que o Universo era infinito e a Terra não era o seu centro queimaram-no vivo. Qualquer coisa fora do senso comum é vista como loucura, mas nem sempre é assim. Boa noite, meu querido. “Amar é sofrer, eu vou te dizer, mas vou duvidar...”.

Artur Filho foi pra casa, fumou um cigarro e dormiu. Não acordou mais.
Não foram encontrados sinais de sofrimento em seu corpo.

CORDEL CAIÇARA

É com prazer que anuncio o lançamento do blog "Cordel Caiçara" do talentoso multimídia Olavo Dáda. Qualquer comentário será aquém da qualidade apresentada. Confiram:

http://cordelcaicara.zip.net/index.html